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segunda-feira, dezembro 30, 2013

bons caminhos em 2014



deixo aqui os meus votos para todos os que partilham a minha amizade(e não só!) para que 2014 seja um ano de bons caminhos. esses caminhos nem sempre parecem fáceis, mas por vezes temos de ignorar as coordenadas indicadas e criar o nosso próprio percurso. façam o favor de tentar ser felizes e pelo caminho, aproveitem e tentem fazer outros felizes e contentes.
saudações bibliotecárias-ambulantes

Caminho

Tenho sonhos cruéis; n'alma doente
Sinto um vago receio prematuro.
Vou a medo na aresta do futuro,
Embebido em saudades do presente...
Saudades desta dor que em vão procuro
Do peito afugentar bem rudemente,
Devendo, ao desmaiar sobre o poente,
Cobrir-me o coração dum véu escuro!...
Porque a dor, esta falta de harmonia,
Toda a luz desgrenhada que alumia
As almas doidamente, o céu d'agora,
Sem ela o coração é quase nada:
Um sol onde expirasse a madrugada,
Porque é só madrugada quando chora.

Encontraste-me um dia no caminho
Em procura de quê, nem eu o sei. 


Bom dia, companheiro, te saudei,
Que a jornada é maior indo sozinho
É longe, é muito longe, há muito espinho!
Paraste a repousar, eu descansei...
Na venda em que poisaste, onde poisei,
Bebemos cada um do mesmo vinho.
É no monte escabroso, solitário.
Corta os pés como a rocha dum calvário,
E queima como a areia!... Foi no entanto
Que choramos a dor de cada um...
E o vinho em que choraste era comum:
Tivemos que beber do mesmo pranto.

Fez-nos bem, muito bem, esta demora:
Enrijou a coragem fatigada...
Eis os nossos bordões da caminhada,
Vai já rompendo o sol: vamos embora.
Este vinho, mais virgem do que a aurora,
Tão virgem não o temos na jornada...
Enchamos as cabaças: pela estrada,
Daqui inda este néctar avigora!...
Cada um por seu lado!... Eu vou sozinho,
Eu quero arrostar só todo o caminho,
Eu posso resistir à grande calma!...
Deixai-me chorar mais e beber mais,
Perseguir doidamente os meus ideais,
E ter fé e sonhar d encher a alma.

Camilo Pessanha, in 'Clepsidra'

sexta-feira, dezembro 20, 2013

não importa o lugar

 em busca do ouro liquido

 não importa o lugar

 não importa o lugar II

guarda de honra

crónicas de um bibliotecário-ambulante
pergulho - vale de água - serimogão

terça-feira, dezembro 17, 2013

e no entanto eles existem!

 curvaturas na névoa

 e no entanto eles aparecem!

 cá do fundo

 e no entanto eles existem!

história viva

crónicas de um bibliotecário-ambulante
rabacinas - sobral fernando - maxiais - giesteiras

quarta-feira, dezembro 11, 2013

em modo de espera

 leitora distinta

em modo de espera

 musgo de portugal

anfiteatro da venda

crónicas de um bibliotecário-ambulante
centro de dia montes da senhora - alvito da beira - sobrainho dos gaios

sexta-feira, dezembro 06, 2013

parelha fraternal


 primária

 engarrafamento comercial

parelha fraternal

crónicas de um bibliotecário-ambulante

quarta-feira, dezembro 04, 2013

"engelhadas da geada"

 presuntos do natal

 "engelhadas da geada"

 pepitas negras

horizontes ambulantes

crónicas de um bibliotecário-ambulante
corgas - malhadal

terça-feira, dezembro 03, 2013

pão & vinho

 pão

vinho

crónicas de um bibliotecário-ambulante
rabacinas - sobral fernando - maxiais - giesteiras

sexta-feira, novembro 29, 2013

paredes brancas

 paredes brancas

 debruçadas

mina de ouro liquido 

crónicas de um bibliotecário-ambulante
pedra do altar - esteves - peral - vale da mua

quinta-feira, novembro 28, 2013

curvatura do horizonte

 fardo

 curvatura do horizonte

árvore de natal

crónicas de um bibliotecário-ambulante
cunqueiros - fórneas - pedras brancas

terça-feira, novembro 26, 2013

serpenteando

 não há duas sem...

 não há duas sem três

serpenteando 

crónicas de um bibliotecário-ambulante
alvito da beira - sobrainho dos gaios

segunda-feira, novembro 25, 2013

dupla & tripla

 tripla

dupla de garimpeiros

crónicas de um bibliotecário-ambulante
cimadas cimeiras - cimadas fundeiras - vergão

quinta-feira, novembro 21, 2013

"lenha pr´a lume!"

 "lenha pr´a lume!"

reflexos globais

crónicas de um bibliotecário-ambulante
corgas - malhadal

quarta-feira, novembro 20, 2013

180 anos de "juventude acumulada"

 dança improvável

 180 anos de "juventude acumulada"

 tocar e navegar

 chave do sucesso

 palco,plateia,1º balcão

tocar,escutar e desfrutar

crónicas de um bibliotecário-ambulante
montes da senhora - rabacinas - sobral fernando - maxiais - giesteiras

segunda-feira, novembro 18, 2013

jardim de infância alfredo mota - castelo branco










crónicas de um bibliotecário-ambulante
jardim de infância alfredo mota - castelo branco