Crónicas de um Bibliotecário-Ambulante
Agua Fluida
As conversas são como rios que flúem livres de obstáculos, a nossa simples presença é motivo para questionar a evolução do tempo, cronológico e meteorológico, o estado da politica nacional, mas principalmente local, as estratégias, as opções, as escolhas e as obras públicas camarárias, enfim todas são escalpelizadas ao mais ínfimo pormenor.
O interesse suscitado pelo lado da barricada em que me situo, sobretudo em tempo de decisões eleitorais, condiciona por vezes a minha aproximação. Sem fugir às questões, procuro responder sempre, de forma a evitar o corte imediato do diálogo, o que porventura ameaçaria a minha principal tarefa: estabelecer laços de proximidade e confiança, no sentido do incentivar e aconselhar uma qualquer leitura.
Nestes interessantes diálogos, conseguem-se retirar grandes e importantes ensinamentos de vida. Por vezes, vivemos demasiado obcecados com a nossa vivência moderna e urbana e esquecemo-nos das trivialidades que atravessam o quotidiano destas gentes, marcadas pelo isolamento geográfico e social.
A chegada da Bibliomóvel, apesar de ser uma gota neste vasto oceano, tem contribuído para o esbater deste afastamento, através dos seus recursos bibliográficos e humanos, antídotos contra a solidão de que padece a grande parte das populações, maioritariamente idosas, deste concelho.
É com grande satisfação que, aos poucos, começam a ser colhidos os frutos desta relação entre a Bibliomóvel e as populações, o aumento significativo dos empréstimos domiciliários dos mais variados recursos bibliográficos e não só, bem como o aumento considerável do número de novos cartões de utilizadores revela por si o sucesso deste serviço público.
Aliada a tudo isto e não menos importante, está a construção de sólidas relações de proximidade e amizade, que fortalecidas ao longo de um ano, se mostraram muito enriquecedoras do ponto de vista pessoal.
Criaram-se amizades não de sempre mas, de certeza, para sempre.
O Papalagui
As conversas são como rios que flúem livres de obstáculos, a nossa simples presença é motivo para questionar a evolução do tempo, cronológico e meteorológico, o estado da politica nacional, mas principalmente local, as estratégias, as opções, as escolhas e as obras públicas camarárias, enfim todas são escalpelizadas ao mais ínfimo pormenor.
O interesse suscitado pelo lado da barricada em que me situo, sobretudo em tempo de decisões eleitorais, condiciona por vezes a minha aproximação. Sem fugir às questões, procuro responder sempre, de forma a evitar o corte imediato do diálogo, o que porventura ameaçaria a minha principal tarefa: estabelecer laços de proximidade e confiança, no sentido do incentivar e aconselhar uma qualquer leitura.
Nestes interessantes diálogos, conseguem-se retirar grandes e importantes ensinamentos de vida. Por vezes, vivemos demasiado obcecados com a nossa vivência moderna e urbana e esquecemo-nos das trivialidades que atravessam o quotidiano destas gentes, marcadas pelo isolamento geográfico e social.
A chegada da Bibliomóvel, apesar de ser uma gota neste vasto oceano, tem contribuído para o esbater deste afastamento, através dos seus recursos bibliográficos e humanos, antídotos contra a solidão de que padece a grande parte das populações, maioritariamente idosas, deste concelho.
É com grande satisfação que, aos poucos, começam a ser colhidos os frutos desta relação entre a Bibliomóvel e as populações, o aumento significativo dos empréstimos domiciliários dos mais variados recursos bibliográficos e não só, bem como o aumento considerável do número de novos cartões de utilizadores revela por si o sucesso deste serviço público.
Aliada a tudo isto e não menos importante, está a construção de sólidas relações de proximidade e amizade, que fortalecidas ao longo de um ano, se mostraram muito enriquecedoras do ponto de vista pessoal.
Criaram-se amizades não de sempre mas, de certeza, para sempre.
O Papalagui
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