CRÓNICAS DE UM BIBLIOTECÁRIO-AMBULANTE
Caminhante, as tuas pegadas
São o caminho e nada mais;
Caminhante não há caminho,
O caminho faz-se ao andar.
E ao olhar-se para atrás,
Vê-se a senda que jamais,
Se há-de voltar a pisar.
Caminhante não há caminho,
Somente sulcos no mar.
Heranças
A influência nas gentes que as usaram e se apropriaram deste serviço excelente e de excelência, ainda hoje permanece fresca nas memórias, bem como a influência que teve para a vida escolar, profissional e pessoal de cada habitual e fervoroso utilizador.
Após um período de alguma estagnação, em boa hora alguns municípios voltaram a dar alento e uma nova oportunidade a estes veículos de transporte não só de cultura e informação, mas que se transformaram em autênticos companheiros de passagens assíduas e rotineiras.
A Bibliomóvel nestes dois anos de mil curvas percorridas, mil histórias ouvidas e contadas e das mil e uma histórias por ouvir e contar, foi-se transformando num espaço único de partilha de emoções, sentimentos, velhos sonhos e eternos desejos.
A sua presença auxiliou e incentivou os seus utilizadores em busca de novas oportunidades na busca de informação formativa e no processo fabuloso e mágico de descoberta do livro e da leitura.
A herança deixada pelos “Carros-Biblioteca” da Fundação Calouste Gulbenkian é carregada de responsabilidade e de um peso simbólico que com orgulho carregamos e que todos os dias tentamos prosseguir e melhorar, não para fazer história, mas para tentar ser dignos de pertencer a uma história que começou à 50 anos atrás e que queremos e desejamos que o seu rasto de sabedoria e companhia prevaleça.
O Papalagui
Lembro-me destas Bibliotecas...
ResponderEliminarMas não me lembro de quando acabaram...
Obrigada pelo seu trabalho, Nuno