quarta-feira, novembro 28, 2012

extensão bibliotecária(upgrade)

 a maletras (mala das letras)

 posto de leitura casa ti augusta

 xisto

 a bibliomóvel como serviço de extensão bibliotecária,sempre procurou estender ainda mais o espectro da sua funcionalidade, fora de portas e fora do chassis. depois das maletras (mala das letras) - serviço bibliotecário nos centros geriátricos, surgiu agora um posto de leitura na loja da aldeia de xisto da figueira, parte integrante da Casa Ti Augusta.

crónicas de um bibliotecário-ambulante
vale das balsas - figueira - catraia cimeira - póvoa

sexta-feira, novembro 23, 2012

talvez sim,sim talvez sim...



crónicas de um bibliotecário-ambulante

talvez sim, sim talvez sim...

As itinerâncias da Bibliomóvel possuem em si momentos e circunstâncias que acarretam alguma incerteza sobre o efeito, ou não nas pessoas com as quais, mais directamente lidamos no nosso quotidiano ambulante.
As visitas aos lares de idosos constituem em si grande parte desses momentos de incertezas e insegurança. Os motivos são diversos e facilmente explicáveis, a institucionalização, o afastamento das suas realidades emocionais, afectivas e familiares, novas regras de socialização, etc.
Numa destas visitas, o espaço habitualmente utilizado para as nossas sessões de partilhas de histórias e estórias de vidas vividas e por vezes sofridas, estava vazio o que me levou a entrar em espaços diferentes em busca dos meus ouvintes e informadores habituais.
No fundo da sala de convívio, um vulto de uma senhora reclama a minha atenção, sentada, cabisbaixa procuro nas suas faces algum reconhecimento, duvido da minha quase certeza em tratar-se de alguém conhecido, mas sim era ela.
A sua aldeia faz parte das andanças da Bibliomóvel desde o primeiro dia e desde o primeiro dia estava habituado a sua presença, ao seu sorriso dourado (literalmente), a sua alegria, misturada com tristeza e saudade quando falava da “sua” África, o entusiasmo com que partilhava sua maestria na maquina de bordados com as suas vizinhas.
Soube a pouco tempo da morte do seu marido e companheiro e por isso não estranhava a sua ausência, no banco de cimento de 15 em 15 dias. Ali estava ela carregando um luto pesado (demasiado pesado), sentada, um pouco alheada do resto, mas ali estava ela.
Procurei chamar a sua atenção, acenei-lhe uma e duas vezes e nada. Aproximei-me dela e cumprimentei-a:
- Bom Dia D.(…)! Como está, não se lembra de mim?
- Não, não estou a ver quem é. Quem é você?
- Sou o Nuno, da “carrinha dos livros”, que levava as revistas das rendas e dos bordados.
- AHHH! Pois é!!!
- As suas vizinhas já me tinham dito que estava por aqui, elas mandam-lhe cumprimentos.
O seu sorriso dourado (literal) reapareceu.
- Mande-lhes um abraço meu, gostei muito de o ver por aqui.
- Eu venho de 15 em 15 dias, aqui ao lar para contar e ler umas histórias, vamo-nos encontrar com certeza.
- Sim, talvez sim,sim talvez sim…

o papalagui

quinta-feira, novembro 15, 2012

garimpeira de ouro liquido

 garimpeira de ouro liquido

regresso desfocado 

luz artificial

luz reciclada

crónicas de um bibliotecário-ambulante
cunqueiros - fórneas - pedras brancas

sexta-feira, novembro 02, 2012

Portafolio Regional de Proyectos de Lectura - CERLALC




CRÓNICAS DE UM BIBLIOTECÁRIO-AMBULANTE
As andanças da bibliomóvel e do bibliotecário-ambulante, têm tido ao longo destes 6 anos de existência, a companhia e a atenção de variadas instituições e pessoas, que têm demonstrado o seu apreço pelo nosso trabalho.
Esta escolha por parte da DGLAB, para a Bibliomóvel integrar o Portofólio "Por Leer" do Cerlalc, é um reconhecimento, que se transforma em "combustível social" do qual nos alimentamos e nos proporciona energia vital, que se traduz em responsabilidade de tentar fazer todos os dias o melhor,melhor possível, independentemente da circunstâncias.
Bem haja pela vossa preferência e pelo vosso acompanhamento.

saudações bibliotecárias-ambulantes
o papalagui