sexta-feira, novembro 29, 2013

paredes brancas

 paredes brancas

 debruçadas

mina de ouro liquido 

crónicas de um bibliotecário-ambulante
pedra do altar - esteves - peral - vale da mua

quinta-feira, novembro 28, 2013

curvatura do horizonte

 fardo

 curvatura do horizonte

árvore de natal

crónicas de um bibliotecário-ambulante
cunqueiros - fórneas - pedras brancas

terça-feira, novembro 26, 2013

serpenteando

 não há duas sem...

 não há duas sem três

serpenteando 

crónicas de um bibliotecário-ambulante
alvito da beira - sobrainho dos gaios

segunda-feira, novembro 25, 2013

dupla & tripla

 tripla

dupla de garimpeiros

crónicas de um bibliotecário-ambulante
cimadas cimeiras - cimadas fundeiras - vergão

quinta-feira, novembro 21, 2013

"lenha pr´a lume!"

 "lenha pr´a lume!"

reflexos globais

crónicas de um bibliotecário-ambulante
corgas - malhadal

quarta-feira, novembro 20, 2013

180 anos de "juventude acumulada"

 dança improvável

 180 anos de "juventude acumulada"

 tocar e navegar

 chave do sucesso

 palco,plateia,1º balcão

tocar,escutar e desfrutar

crónicas de um bibliotecário-ambulante
montes da senhora - rabacinas - sobral fernando - maxiais - giesteiras

terça-feira, novembro 12, 2013

passagem - paisagem - imagem

 imagens que aparecem!

 passagem - paisagem - imagem

 visionamento 

 "olha tu ali!"

 calmaria

bibliomóvel borboleta

crónicas de um bibliotecário-ambulante
montes da senhora - alvito da beira - sobrainho dos gaios

quinta-feira, novembro 07, 2013

bloqueio/desbloqueio rodoviário

 bloqueio rodoviário

 desbloqueio rodoviário

 desbloqueio rodoviário II

 desbloqueio rodoviário III

bloqueio rodoviário (cunqueiros)

crónicas de um bibliotecário-ambulante
corgas - malhadal

terça-feira, novembro 05, 2013

na curva do caminho

 "comidas dos vivos"

 entreposto postal

 sempre existe alguém

 na curva do caminho

estreiteza de caminhos

crónicas de um bibliotecário-ambulante
cimadas cimeiras - cimadas fundeiras - vergão

segunda-feira, novembro 04, 2013

fronteira imaginária


crónicas de um bibliotecário-ambulante

fronteira imaginária

Portugal e Espanha partilham fronteiras desde 1143, data em que os seus destinos se separaram pela primeira vez. Desde então, que uma relação fraternal ambígua, que alterna entre um ódio ancestral e uma indiferença latente, se tornou a sua imagem identitária.
Nas zonas de fronteira esses sentimentos são esbatidos e a cooperação é afectiva e efectiva entre os dois lados da raia diplomática que os separa geograficamente.
Talvez por habitar perto da fronteira sempre mantive contactos estreitos com o outro lado. Assim, o conceito de cooperação transfronteiriça não seja de todo estranho, mas antes natural e lógico.
Em Junho de 2006,quando a Bibliomóvel de Proença-a-Nova saiu para a estrada senti de imediato,fruto da inexistência de documentação sobre as bibliotecas itinerantes(apesar do seu passado glorioso!) a necessidade de procurar informação noutras paragens. Assim aconteceu! Os caminhos cruzaram-se e os viandantes também.
Em 2007, surge o primeiro contacto com a ACLEBIM (Associação Espanhola de Bibliotecas Móveis). Uma busca na rede global sobre bibliotecas itinerantes e estava feita a apresentação. Desde logo, houve a percepção que do outro lado havia gente que partilhava histórias, desafios, sonhos, anseios e pesadelos.
A ligação virtual estava feita e foi-se estreitando ao longo desse ano, sempre num registo de partilha de informações e conhecimentos adquiridos.
No final de 2007, após uma longa viagem, dá-se o primeiro encontro cara-a-cara com a realidade espanhola das bibliotecas móveis.
Chegado o convite para participar no 3º Congreso Nacional, rumámos a Guadalajara onde, pela primeira vez, pude observar e comprovar as boas práticas, os projectos, a ilusão e a vontade que outros colegas de arte e de profissão, colocavam em prática naquilo que faziam, nos seus quotidianos de estradas, terras e gentes, transportando e levando a Biblioteca.
Após este primeiro contacto, um pacto de cooperação (informal) foi assinado e, desde então, tem sido alargado e fortalecido com a minha participação e com o apelo à participação activa de outros colegas portugueses no sentido de , quem sabe, transportar para o nosso país as boas práticas da Associação e dos seus associados itinerantes.
De dois em dois anos, a família reúne-se em território espanhol e de dois em dois anos tenho rumado ao seu encontro, escutando e observando outros projectos, vindos um pouco de todo o mundo, ao longo destas quatro edições.
Em 2008, a ACLEBIM destacou o nosso serviço na sua página de internet, apresentando-o na categoria de “Biblioteca Móvel do Mês”, facto que marcou em definitivo a entrada nesta enorme família ibérica de bibliotecas móveis.
Em 2009, no Congresso de León, tive a oportunidade de apresentar o meu blogue fotográfico: http://opapalagui.blogspot.pt/ e fui agraciado com um dos prémios ACLEBIM (categoria Pessoas) que se destinam a premiar pessoas e projetos que se tenham destacado no panorama das bibliotecas móveis.
Na quinta edição do Congresso (Alcala de Henares - 2011) chegou finalmente a vez de apresentar as andanças com a Bibiomóvel por estradas, terras e gentes de Proença-a-Nova.
Por fim, na sexta edição do Congresso (Burgos-2013) dedicada aos novos desafios e serviços prestados pelas bibliotecas móveis, o nosso projecto de recuperação, preservação e divulgação do património imaterial da nossa comunidade “Ecos de Proença, foi apresentado a todos os nossos colegas.
Assim tem sido esta parceria de vontades, ilusões, desafios de fazer acontecer e de criar oportunidades de melhorar aquilo que queremos que sejam as bibliotecas do séc.21.
As bibliotecas itinerantes não são antepassados jurássicos das bibliotecas, mas sim pontas de lança na nossa modernização. Onde a liberdade de acesso à informação e conhecimento, a promoção do livro e da leitura, e a disponibilização de serviços úteis às comunidades que servimos, são a prova que resistimos e não desistimos de afirmar a nossa existência.
As oportunidades de fazer crescer a nossa identidade funcional são infinitas, vivemos tempos de rápidas transformações, nos formatos, suportes e conteúdos. A nossa identidade sempre assentou na mobilidade, proximidade e cumplicidade e com ela estamos mais que preparados para a operacionalização destas novas tecnologias de disponibilização de conteúdos (e-books, e-readers, qrcodes, mobilephone applications).
Somos Bibliotecas e não importa onde executamos a nossa missão. O importante é executá-la sempre com a responsabilidade da nossa ancestral missão.