crónicas de um bibliotecário-ambulante
Um
capítulo mais
E tudo começou com um teclado estranho, uma
nova tecnologia, obstáculo à vontade de ser mais e a necessidade de provar que
consegue ser melhor!
Essa capacidade de superação não para de
surpreender e cada vez mais atinge velocidades difíceis de acompanhar e
assimilar. A cada visita uma nova dúvida, uma dificuldade a ultrapassar, um
livro lido que assalta os seus sentidos e emoções, levantando questões no seu íntimo
que quer ver respondidas ou esclarecidas. Esta descoberta que a leitura o pode
levar mais longe, sem sair do lugar tornou-se ainda de maior importância, agora
que um acidente rodoviário o privou do seu meio de transporte, dependendo
exclusivamente de um serviço público parco e quase inexistente.
a oferta de um telemóvel com máquina
fotográfica por parte de um familiar abriu horizontes e mostrou a captação das
geografias identitárias.questões e dificuldades ultrapassadas na gestão e manuseamento
da nova tecnologia e um desafio surge:
“porque não criar um espaço para mostrar as
imagens e as histórias da sua terra!?”. Desafio aceite!
Para não quebrar entusiasmos, a Bibliomóvel
e o bibliotecário-ambulante fizeram desvios de rota e numa paragem extra e extraordinária,
uma rápida escolha de palavras e imagens, uma rapidíssima explicação de
conceitos e o projecto nasceu:
um espaço virtual de realidades e recantos
identitários para quem está longe ou simplesmente quer vislumbrar o olhar sensível
de alguém que não desiste, de alguém que quer conhecer sempre mais, conhecer
melhor e ir mais longe do sitio onde está!
As Bibliotecas são espaços vivos de
abastecimento e saciação de vontades e necessidades e sempre algo mais…
Parabéns Sr.Francisco!
Uma honra e um prazer conhecer alguém com
essa vontade e necessidade.
Estaremos cá sempre para saciar a sua
imensa capacidade de superação e alimentar a sua necessidade de informação e
conhecimento. Estamos cá! Estamos sempre que precisar.
Somos Biblioteca Pública (sobre rodas).
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